Viajando para NY e Washington com Roberto Barros

luis (1)

Em NY, curtindo a neve no Central Park e registrando os passeios pela Wall Street e Broadway.

DESTINOS VISITADOS: New York e Washington, nos Estados Unidos.

Viajando sem neura: Foi sozinho ou em grupo? Tinha crianças?

Roberto: Fomos em família (eu, esposa e filha de 18 anos). Sem crianças.

Viajando sem neura: Quando esteve lá? Ficou quantos dias? Acha que o período foi ideal, curto ou grande demais?

Roberto: Janeiro de 2015. A viagem durou 12 dias. Foi corrido, mas o suficiente para o tempo que dispúnhamos de férias. Se tivéssemos mais alguns dias, poderíamos ter acrescentado outras cidades em nosso roteiro.

Viajando sem neura: Estava frio ou calor?

Roberto: Estava extremamente frio. Aliás, nosso sonho era ver neve, então matamos a vontade (rs).
Viajando sem neura: Dominava o idioma? Que dificuldades teve sobre isso?

Roberto: Nós três falamos o inglês, mas minha filha, que já havia estudado por 9 anos, foi nossa intérprete nos momentos mais difíceis. Não tivemos nenhuma dificuldade extrema com relação ao idioma; pelo contrário, pudemos exercitar nosso inglês.

Viajando sem neura: Quais eram suas expectativas antes da viagem e o que mudou depois que voltou? Ou seja, o que te surpreendeu e o que te decepcionou lá?

Roberto: Antes da viagem, estávamos ansiosos, apreensivos e um pouco amedrontados com a ideia de viajarmos, de trem, entre duas grandes cidades, New York e Washington, sem ajuda de guia local. Durante a viagem, percebemos que a estrutura desses lugares favorece muito a vida do turista. Há muitos pontos de informação, muitos mapas disponíveis nos metrôs, hotéis, paradas de ônibus, etc. Voltamos encantados, principalmente com a infraestrutura daquelas cidades. Mesmo com um frio de -15º C, ambas eram lindas, dinâmicas, atraentes; realmente encantadoras. Visitamos todos os locais dos nossos sonhos. Nada nos decepcionou.  Foi uma viagem tranquila, sem acidentes ou incidentes e sem atrasos que nos deixassem preocupados… Enfim, nada de decepção.

Viajando sem neura: O que considerou caro ou barato em relação aos preços praticados no Brasil?

luis (2)

Mais passeios pelo Central Park, em NY, e click em frente à Casa Branca, em WDC.

 Roberto: A banana, por exemplo, em Washington custava U$ 0,50 (quase R$ 2, à época) a unidade e ficamos admirados ao vermos pessoas colocando apenas uma ou duas bananas no carrinho de compras (diferentemente do costume brasileiro, que é comprar por dúzia ou quilo). Achamos isso o máximo! Por outro lado, eu comprei, a pedido de um amigo brasileiro, um remédio chamado Lactaid, pelo qual paguei U$ 15 (cerca de R$ 60) e aqui no Brasil custava, à época, R$ 199. No geral, lá os alimentos custam caro, então preferimos não ficar fazendo a conversão na hora de comer, pois se o fizéssemos, poderíamos ter indigestão (rs). Mas, mesmo assim, comemos bem: procuramos locais diversificados (lanchonetes, casas de massas,  carrinho de esquina, Starbucks, Dunkin Donuts) para conhecer a gastronomia e fazermos a principal refeição do dia. À noite fazíamos lanche, já que havia café, chá e leite dentro do apartamento do hotel. Então, não passamos vontade de comer nada lá e, ao contrário do que muita gente diz,  também não sentimos falta do arroz e do feijão, os quais substituímos por outras comidas locais. O que nos surpreendeu um pouco é o quanto os americanos gostam de pimenta. Tudo era muito apimentado!

Viajando sem neura: O que gostou (ou não) de comer ou fazer lá?

Roberto: Gostamos de tudo no quesito alimentação. Procuramos, também, diversificar nossos passeios. O que mais nos atraiu nos Estados Unidos foi passear na neve em lugares que sempre vimos na televisão: Central Park, Estátua da Liberdade, Empire States Building, Brooklin Bridge, Chinatown, Times Square, etc.

Viajando sem neura: Fale sobre algo que achou curioso, diferente ou interessante.

Roberto: Ficamos encantados com o cuidado que os americanos têm com o patrimônio público. Além de cuidar muito bem, também fazem as coisas com carinho e para durar. Vimos muitos banheiros em aço inox, monumentos super bem cuidados, ruas limpas, etc.

Viajando sem neura: Pagou algum mico? Qual (is)?

Roberto: Nada muito traumático, mas estava muito frio e, enquanto minha esposa e filha ficaram no hotel, resolvi sair sozinho em Washington para comprar comida. Fui até um daqueles lugares que fazem lanche na hora. O pão que usam lá é parecido com aqueles de fazer beirute, e colocam de tudo dentro dele. Então o atendente começou a perguntar-me o que eu iria queria no meu sanduíche. Isso me deixou confuso porque os temperos que eles usam não são iguais aos nossos e, além disso, havia diversos tipos de molhos. Então eu disse a ele: pode fazer um caprichado e com tudo que você quiser. Ele não me entendeu, chamou o seu chefe, que também não me entendeu, e acabaram fazendo um lanche tão grande que nem consegui comer tudo. (rs)

Viajando sem neura: Que dicas você daria a quem ainda não conhece o lugar?

Roberto: Que vá e se divirta. New York e Washington são ótimas em qualquer época do ano, com frio, com calor, com neve, sem neve… Apenas não deixe o cansaço te dominar. Use o metrô, compre bilhetes em ônibus de tour com guias em português, leve uma câmera fotográfica de boa qualidade e bom passeio.

Viajando sem neura: Gostaria de ir de novo?

Roberto: Sim, adoraria, mas tenho um pouco de receio em visitar locais onde já fui, por isso sempre dou preferência para locais que eu ainda não conheço.

Viajando sem neura: Pode dizer com que empresa aérea você viajou e em que hotel se hospedou, e o que achou deles?

Roberto: Viajamos com a United Airlines no trecho internacional (saída e chegada ao Brasil) e adoramos. Fomos de New York a Washington num trem da Amtrak que também foi excelente e nos mostrou lugares fantástico no trajeto, inclusive passando pela Philadelphia. Em NY nos hospedamos no Radison Martinique Hotel e, em Wanshington, no Hilton. Classificamos ambos como excelentes e confortáveis. O Radison fica na Broadway com a 34th e em cima de uma estação de metrô (o que considerei uma grande vantagem). Além disso, próximo a ele tem um restaurante e uma casa de café e lanches, chamada Speedy, onde tem de tudo, e muito mais barato que no hotel (na casa de café eu pagava U$ 10, por pessoa, por um excelente e variado café da manhã, e no hotel custava U$ 30). Já o Hilton fica próximo à Casa Branca e dava para ir à pé até à cidade turística de Georgetown, que é uma  cidade fantástica pertinho de WDC mas já pertencente à Virgínia. Qualidade “top” e atendimento nota 10.

Viajando sem neura: Outras considerações?

Roberto: Viajar é a maior recompensa que podemos dar para nosso conhecimento. Viajar é renovar a alma e abrir os olhos para o novo.

Leia também:

Viajando para NY e Flórida com Jezebel Carneiro

Participe



Booking.com

Você pode gostar...

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *