Viajando para Buenos Aires com Mayane Ferreira
Em junho de 2018 viajei sozinha para Buenos Aires, Argentina, onde fiquei por 6 dias (duração ideal pois deu para fazer tudo o que eu queria nesse tempo). Estava frio, com temperatura que variava entre 5 e 10 graus.
Contratei, ainda no Brasil, uma agência chamada BA Turismo, por indicação de websites de pesquisa. Amei! O atendente foi muito atencioso. Ele me deu várias dicas de passeios e de lugares, o que facilitou muito. Acabei fechando 3 passeios com essa empresa: Zoo Luján, Delta Tigre e Colônia do Sacramento, no Uruguai. O pagamento foi à vista. Comprei, também, antecipadamente, pelo site Decolar, um show do Madero Tango com jantar e transfer inclusos. Gostei da facilidade de poder parcelar em até 6 vezes.
Além dos passeios acima, visitei também os principais pontos turísticos de Buenos Aires, como: Casa Rosada (sede do governo argentino – apesar de gratuita, a visita deve ser agendada – agende aqui), jardim japonês, obelisco, bairro e cassino Puorto Madero, Camenito (famosa rua próxima ao Estádio La Boca, bem colorida e cheia de turistas e pequenas lojas que vendem lembrancinhas), Estádio La Boca, feira de San Telmo, feira de frutos Delta Tigre, bairro Recoleta, Flor metálica. Andei bastante. Amei todos eles!
Acima, no jardim japonês. Abaixo, à esquerda, na livraria El Ateneo e, à direita, no cassino Puorto Madero.
Quanto ao idioma, embora eu não fale o espanhol, não passei muitos apertos pois, pelo fato de ser meio parecido com o português, dava para entender um pouco. Além disso, os argentinos são muito acolhedores e havia também muitos brasileiros por lá. Sempre tinha alguém para ajudar e, quando precisava, eu utilizava o google tradutor.
Achei barato comer lá. O café da manhã, por exemplo, custava em torno de 35 pesos (mais ou menos 6 reais), enquanto no Brasil paga-se cerca de 18 reais para um café igual. Amei a comida argentina, especialmente as carnes, as medialunas (espécie de croissant meio adocicado e sem recheio), a cerveja, o sorvete e as empanadas (parecidas com pastel assado, de recheios variados, geralmente oferecidas como entrada nos restaurantes). Em geral, os preços não variam muito de um lugar para o outro (claro que há exceções), mas o diferencial é que, em todos eles, por um único valor vem 3 pratos: a entrada, o prato principal e a sobremesa. O vinho também é muito bom.
Acima, à esquerda, na Flor de Metal; à direita, no mercado de San Telmo. Abaixo, na ponte da Mulher, em Porto Madero.
Viajei com a companhia aérea Gol e fiquei hospedada no hostel Suítes Florida. O lugar era bem organizado e aconchegante. Dividi o quarto com 6 meninas. As camas eram individuais e eles forneciam jogo de cama, wi-fi e um armário individual com cadeado para cada uma guardar suas coisas. Indico.
Foi muito bom ter ficado em hostel pois, como estava sozinha, lá fiz muitas amizades. Sempre tinha alguém com quem conversar e trocar experiências.
Para ir de um a outro lugar utilizei ônibus, trem e táxi. Todos eles funcionando perfeitamente.
Algo que achei bem bacana é que havia wi-fi por toda a cidade (inclusive em praças e restaurantes). Nem precisei comprar chip.
Achei também curioso o costume dos argentinos de tomar muito sorvete, até no frio… e até mesmo as crianças! Sobre o câmbio, o lugar com melhores taxas que encontrei para trocar a moeda foi no aeroporto. Fica a dica!
Acima, no obelisco. Abaixo, à esquerda, no Zoo Luján e, à direita, na Casa Rosada.
As minhas expectativas antes da viagem eram muitas pois queria que tudo fosse perfeito. Era minha primeira viagem internacional sozinha e estava com medo porque não falava o idioma e iria me hospedar em hostel. Então pesquisei bastante em websites por um mês antes da viagem, o que me ajudou bastante. Foi maravilhoso e enriquecedor descobrir que sou maior que meu medo. Agora só penso na próxima… quero conhecer outros lugares, outras culturas, costumes, comidas, pessoas…
Quanto à Buenos Aires, eu adoraria visitá-la de novo mas, numa próxima vez, optaria por uma viagem romântica, pois a cidade proporciona isso.
por Mayane Ferreira
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