Viajando para Bariloche e Buenos Aires com Marta Senra

Marta Senra

Acima, Lago Nahuel Huapi (sem e com neve), em Bariloche; abaixo, Galeria Pacífico, em Buenos Aires.

DESTINOS VISITADOS: Bariloche e Buenos Aires, na Argentina.

Viajando sem neura: Quando esteve lá? A viagem durou quanto tempo? Foi sozinha ou em grupo? Tinha crianças?

Marta: No ano de 2007. Ficamos 4 dias em Bariloche e 3 dias em Buenos Aires. Fui com mais 2 pessoas. Não tinha crianças.

Viajando sem neura: Estava frio ou calor?

Marta: Frio e neve.

Viajando sem neura: Dominava o idioma? Teve alguma dificuldade sobre isso?

Marta: Não, mas não tive dificuldades porque o espanhol tem bastante semelhança com o português e, com um pouco de boa vontade das partes, tudo se resolveu.

Viajando sem neura: Quais eram suas expectativas antes da viagem e o que mudou depois que voltou? Ou seja, o que te surpreendeu e o que te decepcionou lá?

Marta: Em Bariloche, eu espera que nevasse, e nevou. Foi um ponto prá lá de positivo. Como estava indo com pacote de viagem, não me preocupei tanto em saber o que fazer por lá. Havia os passeios básicos inclusos no pacote. Como os passeios eram a partir das 9 horas e terminavam lá pelas 15 horas, ficava um pouco difícil programar outros passeios. Mesmo assim deu para ir ao Teleférico Cerro Otto, que tem ônibus grátis que sai da Av. Mitre. A vista de lá é “esplendorosa”. Em Buenos Aires, fizemos um city tour e eu fui anotando o trajeto no mapa que tem disponível no hotel. Depois, com os pontos de referência anotados, ficou bem mais fácil quando saímos para dar uma volta.

Viajando sem neura: O que considerou caro ou barato em relação aos preços praticados no Brasil?

Marta: Pelo tempo que já passou, não dá para fazer um comparativo.

Viajando sem neura: O que gostou (ou não) de comer ou fazer lá?

Marta: Não tive problemas com comida, aliás eu sou um bom garfo. Em Bariloche, havia um almoço (incluído no pacote) no restaurante Família Weis, simplesmente delicioso. Fomos, também, ao restaurante Linguini, onde tinha massas muito boas, e ao restaurante La Alpina, cuja especialidade era truta. E chocolates são especialidades deles, então existem várias lojas. A que eu mais gostei foi a RapaNui. Em Buenos Aires, fomos ao show de tango no Esquina Gardel, com jantar incluso. Muito bom. No mais, comíamos no shopping Galeria Pacifico.

Viajando sem neura: Fale sobre algo que achou curioso, diferente ou interessante.

Marta: Na Argentina não é comum servir arroz nos restaurantes (por exemplo: shopsuey é com broto de feijão). Para quem não fica sem é um pesadelo. Achei bem interessante um vinagre de frutas do bosque que provei em Bariloche. Uma delícia.

Viajando sem neura: Pagou algum mico? Qual (is)?

Marta: Não.

Viajando sem neura: Que dicas você daria a quem ainda não conhece o lugar?

Marta: Se a pessoa não é aventureira aconselho comprar um pacote de viagem que já tenha tudo programado. Se gostar de aventuras, basta pesquisar um pouco antes de ir, pois, em Bariloche, há coisas incríveis para se fazer, tanto no verão quanto no inverno.

Viajando sem neura: Gostaria de ir de novo?

Marta: Sim, pois não consegui ir ao Puerto Madero, em Buenos Aires, nem fazer o passeio pelo lago Nahuel Huapi, em Bariloche.

Viajando sem neura: Fale sobre a empresa aérea com a qual viajou e sobre os hotéis onde se hospedou.

Marta: Viajamos com a GOL (voo charter) na ida, diretamente para Bariloche. Voltamos pelas Aerolineas Argentinas. Como esses foram meus primeiros voos internacionais, não tinha base para comparar os atendimentos, mas eu gostei de ambas as companhias. Quanto aos hotéis, em Bariloche nos hospedamos no Hotel Nevada, a meio quarteirão da Av. Mitre, super centro da cidade. Achei o quarto um pouco pequeno para 3 pessoas, mas conseguimos nos virar bem. O café da manhã era muito bom. Já em Buenos Aires, ficamos no Hotel Salles, perto do Obelisco, numa rua marginal à Av. Nove de Julho. Localização excelente. De lá dava para ir à pé até a Rua Florida, que é, para os turistas, a principal rua de comércio da cidade (os moradores costumam comprar na Av. Santa Fé) e onde se localiza o shopping Galeria Pacífico. Já na Rua Suipacha (paralela à Rua Florida) é onde se encontra os artigos em couro. Também dá para ir à pé até o bairro Recoleta. Enfim, uma região muito boa para quem gosta de caminhar (vide mapa abaixo).

Viajando sem neura: Outras considerações?

Marta: Se for para Bariloche no inverno, cuidado com a câmera fotográfica. Se não for daquelas que suportam muito frio, corre-se o risco de congelar (o que aconteceu comigo) e perder as fotos (tive o maior trabalho para resgatá-las, pois só foi possível utilizando programa de computador específico).

mapa_turistico_buenos_aires

Mapa turístico de Buenos Aires



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2 Resultados

  1. Diogo Reatto disse:

    Querida Marta,
    Muito interessante seu comentário sobre o congelamento da máquina fotográfica. Não sabia. Inclusive estive em Ushuaia no mês de julho e a temperatura chegou a -8ºC e não tive problemas com a câmera (Canon SX400), nem com o celular. Ainda bem! Porém vou prestar atenção nas próximas.
    Obrigado e um super abraço!

    • Viajando sem neura disse:

      Aconteceu o mesmo com minha câmera fotográfica e meu celular nas viagens que fiz a NY (temperatura -9) e a Gramado-RS (dentro do parque snowland, onde a temperatura chega a -5). Mas basta entrar num ambiente aquecido que em alguns minutos os aparelhos voltam a funcionar (ainda bem rs).

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