Viajando para Capitólio com Leila Trevelin

Capitólio: acima, uma de suas inúmeras cachoeiras; e, abaixo, os paredões do Canyon.

Viajei recentemente para a Capitólio, na Serra da Canastra, em Minas Gerais, com um grupo de amigos, todos adultos. Passamos 3 dias lá, o que, para mim, já foi suficiente, pois é um tipo de passeio bem cansativo, que exige muito esforço físico (não aconselhável para quem tem problemas nos joelhos).

A cidade de Capitólio, que tem 8 mil habitantes, é bem simples e com poucos recursos, mas as belezas naturais do seu entorno são de tirar o fôlego. A comida também é maravilhosa (caseira, mineira, com preço bom).Os melhores hotéis ficam em volta do lago. Nós nos hospedamos no hotel Obba Coema (recomendo).

Para quem não quiser ficar na cidade de Capitólio, pode se hospedar em João Batista do Aleluia, que é próxima (bem no início da Serra da Canastra) e de onde é possível fazer igualmente todos os passeios, além de também contar com lindas cachoeiras. Outra referência é a cidade de Passos.

No primeiro dia fizemos a Trilha do Sol, passando por 3 cachoeiras. No segundo dia conhecemos o imenso Lago de Furnas (conhecido como o “mar” de Minas Gerais): este passeio, que dura cerca de duas horas e meia, pode ser feito de lancha, catamarã ou chalana e, além de passar pelos paredões dos canyons, tem paradas para mergulho e nos leva para conhecer a Lagoa Azul. Na minha opinião, é melhor ir de lancha, pois os demais não entram em alguns dos lugares que a lancha consegue ir. No período da minha viagem o passeio estava custando cerca de R$ 60 por pessoa. O ponto de partida é em frente ao restaurante do Turvo (que fica próximo à ponte do rio Turvo, na Rodovia MG 050, altura do Km 306, lugar precário, com pouca infraestrutura), e é necessário agendar (mas geralmente é possível conseguir vaga em pouco tempo, tipo minutos ou horas). O hotel onde me hospedei também oferecia o passeio por um valor um pouco superior, porém saindo do próprio hotel, o que achei vantajoso.

Acima, linda vista da Lagoa Azul; no centro, piscinas do hotel Obba Coema; e, abaixo, entrada da trilha Paraíso Perdido.

Além da Trilha do Sol, há outras, como as conhecidas Paraíso Perdido e Morro do Chapéu. É muito importante fazer esses passeios com guia pois são lugares perigosos, inclusive eles nem permitem entrar se tiver nuvem de chuva porque pode haver tromba d’água, o que aumenta o grau de periculosidade.

Achei curioso nadar entre peixes que mordiscam os pés da gente para comerem cutículas e células mortas.

Se você quer conhecer Capitólio, então vá disposto a enfrentar as altas temperaturas do lugar e com bastante fôlego para aguentar fazer as trilhas, que são bem íngremes, pois é uma viagem para quem gosta de aventuras.

 por Leila Trevelin

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